Observações
Definir zonas secas na gruta que estejam fora de correntes de ar para se bivacar e possuir uma condição psicológica resistente, são dois factores que fazem bem a diferença do sucesso de uma permanência prolongada a centenas de metros da superfície.
Um dos problemas mais preocupantes nesta gruta diz respeito à água. A temperatura do ar ronda os 0ºC e se um espeleólogo desafortunado é apanhado por água não tem forma de se secar: daí a entrar em hipotermia é um passo.
É vital que o equipamento de pernoita vá bem acondicionado em sacos estanque que assegurem um total isolamento da água.
Não menos importante é o facto de ser essencial que o espeleólogo tenha a experiência que lhe permita não despender de energia desnecessária, quer no transporte de equipamentos quer na execução de passos técnicos de progressão.
Para se beber água, esta é aquecida e transformada em chá reconfortante. A temperatura da gruta faz com que a água disponível esteja sempre muito fria e não é boa ideia que seja o organismo a aquecê-la.
Quando exposto às temperaturas frias, o corpo começa a perder mais rapidamente calor do que aquele que pode ser produzido, resultando em hipotermia. A temperatura do corpo demasiado baixa, afecta o cérebro, fazendo com que a pessoa seja incapaz de pensar claramente ou movimentar-se.
Definir zonas secas na gruta que estejam fora de correntes de ar para se bivacar e possuir uma condição psicológica resistente, são dois factores que fazem bem a diferença do sucesso de uma permanência prolongada a centenas de metros da superfície.
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