França e os franceses não se podem queixar da qualidade do seu património subterrâneo assim como dos seus exploradores e não é por acaso que eles marcam bem a diferença em relação aos seus colegas europeus.
Não digo isto por serem eles os pioneiros e percursores da espeleologia moderna, mas pelo admirável empenho de dar à espeleologia técnico/científica e seu merecido lugar de destaque.
Ao longo de mais de cem anos são deste país o maior número de nomes e de referências que contribuíram e contribuem, muitas vezes de forma anónima, para o conhecimento das ciências subterrâneas. Muitos tem hoje estatuto de lendas tal é o reconhecimento que os espeleólogos actuais lhes atribuem, outros, são-lhes dispensados tais reconhecimentos que são tidos quase como deuses.
Encontramos também aqui nesta recatada gruta, como em muitas outras desta região, uma sala com o nome de um deles “Martel” e, não foi que me parecesse mal, mas fiquei a pensar: - mas porquê sempre Martel… então e os outros?