Depois da rectificação da equipagem de acesso à cavidade, dois elementos da equipa conseguem detectar uma estreita abertura no lado Este da segunda sala. Conseguindo lentamente progredir acabamos por descobrir a continuação da gruta.
Ao 3º dia a equipa concentra-se no local onde havia terminado a exploração na actividade anterior (zona mais a Este da gruta) e descobre uma pequena passagem estreita que os conduz, após alguma progressão semi-vertical, ao tecto de uma sala. Tomando as providências necessárias, acedemos a esta e descobrimos outras salas, uma rampa com forte inclinação que a leva a um sifão e sobre este um “minúsculo” buraco de onde se detectou circulação de ar.
Ao 4º dia preparamo-nos para começar a desobstruir a estreiteza sobre o sifão. Dada a proximidade deste com o mar, é influenciado pela maré. Na ocasião, a descida da maré revela outra estreiteza que não tinha sido detectada na actividade anterior. Após uma tentativa bem sucedida para passá-la é revelado um novo sifão e uma rampa ascendente, seguido de um conjunto de salas e vários espaços indicando continuação.
A equipa divide-se em dois para atacar duas zonas de exploração. Consegue-se uma segunda ligação à zona do primeiro sifão. Na frente de exploração mais avançada dois elementos conseguem progredir, por condutas fortemente inclinadas, mais de 50 m na vertical até se deterem numa estreiteza. Um dos elementos consegue passar e descobre uma das mais maravilhosas salas até aqui descobertas. Dá-se início aos trabalhos de topografia.
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