30 de Maio de 2007, depois de termos passado uma semana de mau tempo que nos obrigou a fazer uma selecção condicionada de saídas de campo, este dia foi um presente dos deuses.
Para mim as experiências das travessias são sempre um bónus com que nos presenteamos, passar pelos locais subterrâneos onde outros colegas exploradores gastaram os seus tempos acreditando no sucesso dos seus esforços, ver e sentir a forma como o conseguiram é sempre um estímulo para quando regressamos a Portugal e tentamos, à nossa escala, consegui-lo também.
Saímos bem cedo da nossa casa abrigo e lá fomos à nossa aventura calculada encontrando um cenário paisagístico à altura dos Grands Causses, este atenuou-nos a ansiedade de encontrar a difícil entrada da Grotte du Pás-d`Estrech. A travessia em si não teve nada de mais em termos técnicos, foi apenas uma agradável aventura, mais uma daquelas de treino e companheirismo para situações mais exigentes.
Para mim as experiências das travessias são sempre um bónus com que nos presenteamos, passar pelos locais subterrâneos onde outros colegas exploradores gastaram os seus tempos acreditando no sucesso dos seus esforços, ver e sentir a forma como o conseguiram é sempre um estímulo para quando regressamos a Portugal e tentamos, à nossa escala, consegui-lo também.
Saímos bem cedo da nossa casa abrigo e lá fomos à nossa aventura calculada encontrando um cenário paisagístico à altura dos Grands Causses, este atenuou-nos a ansiedade de encontrar a difícil entrada da Grotte du Pás-d`Estrech. A travessia em si não teve nada de mais em termos técnicos, foi apenas uma agradável aventura, mais uma daquelas de treino e companheirismo para situações mais exigentes.
Já abandonada, encontramos o que em tempos havia sido uma queijaria do queijo Roquefort. É incrível a relação do homem com as cavernas e aqui sentiu-se bem esse passado pouco distante e que, ao que pareceu, marcou bem o dia a dia da pequena aldeia a escassas centenas de metros de distância.
Passos na história.
• Em Agosto de 1931, Louis Balsan e P. Temple exploram 1400m de galerias.
• Em 12 de Agosto de 1932, Balsan e Robert de Joly detêm-se frente ao primeiro sifão.
• Ainda em 1932, Balsan explora os primeiros 700m da gruta do Pás d`Estrech.
• Em 1973 o Espeleo Clube Alpino do Languedoc explora o “Grand Affluent” e o afluente de la Fourche.
• Em 1983, o C.P.L.A mergulha os sifões terminais, acrescentando deste modo 2000m suplementares de galerias.
• Em 5 de Fevereiro de 1984, partindo da gruta do Pás d`Estrech, o Spéléo Club des Causses faz a junção com La Cabane ao nível da galeria “de la Bouteille”.
Equipa de 2007: Mário Oliveira, Ricardo Oliveira, Tiago Borralho, José Saleiro, Timóteo Mendes, Rui Francisco, Artur Silva, Cláudia Ferraria, Marília Moura e Pedro Pinto.
Que fotos incríveis as suas e que oportunidade fotografar esse mundo.
ResponderEliminarObrigado! as fotos são maioritariamente do meu colega e amigo Pedro Pinto.
ResponderEliminarQuanto temos paixão por algo, as oportunidades surgem quase de forma natural porque damos espaço à criação dela.