No seguimento da colaboração e apoio ao Projecto de investigação e valorização do património arqueológico de Sesimbra, que teve início em 2007, o CEAE-LPN, no decurso do levantamento topográfico de uma das 27 grutas identificadas com vestígios arqueológicos fez uma descoberta, no mínimo invulgar. No decorrer do levantamento topográfico de uma das grutas que existem na Serra da Azóia, ao recolher dados de uma zona muito estreita que normalmente não se passa, havia uma pequena fenda. Ao espreitar-se para o seu interior reparou-se numa silhueta que parecia não ser rocha e com a ponta dos dedos conseguiu-se alcança-la.
Lentamente se constatou que se tratava de uma tábua com caracteres árabes escritos dos dois lados e… não vale a pena relatar aqui o tamanho que foi a nossa alegria! Por enquanto apenas é possível relatar uma interessante agitação no seio da comunidade científica que se dedica ao estudo específico do al-andaluz, a notícia já corre mundo e já há interessados em tomar a investigação do singular achado. Existem paralelos, em particular no Museu de Beja, no entanto não é conhecida a sua exacta origem nem tradução. De momento apenas é possível partilhar que se trata de uma tábua inscrita nas duas faces com caracteres árabes arcaicos que, tendo em atenção o estilo caligráfico e algumas fórmulas religiosas decifráveis, pode ser enquadrada numa cronologia entre o séc. XI/XII da nossa Era.
Lentamente se constatou que se tratava de uma tábua com caracteres árabes escritos dos dois lados e… não vale a pena relatar aqui o tamanho que foi a nossa alegria! Por enquanto apenas é possível relatar uma interessante agitação no seio da comunidade científica que se dedica ao estudo específico do al-andaluz, a notícia já corre mundo e já há interessados em tomar a investigação do singular achado. Existem paralelos, em particular no Museu de Beja, no entanto não é conhecida a sua exacta origem nem tradução. De momento apenas é possível partilhar que se trata de uma tábua inscrita nas duas faces com caracteres árabes arcaicos que, tendo em atenção o estilo caligráfico e algumas fórmulas religiosas decifráveis, pode ser enquadrada numa cronologia entre o séc. XI/XII da nossa Era.
Alá é grande... mas a Arrábida é maior.-)
ResponderEliminarGrande Loia! És o maior!!!! Muitas felicidades pela descoberta!
ResponderEliminarUm abraço,
SR.
Altamente :) Parabéns pela descoberta.
ResponderEliminarinteressantíssimo. muitos parabéns
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