Actualmente existem aqui mais de 4000 grutas catalogadas de entre as mais de 9000 de toda a Cantábria.
A travessia, inserida num sistema cavernícola que possui actualmente um desenvolvimento total de 42.400m, é activa, e exigiu uso de fatos de neopreme por baixo dos fatos de espeleo.
Entramos através de um poço pequeno, cerca de 10m de profundidade, e pouco depois começava a nossa luta com a água. A certo momento, já se ia tão à vontade, ao passar-mos um cabo entre mãos este caiu numa marmita inundada e foi ao fundo, perdendo-se. Acontece que o sistema que usamos de recuperar o cabo a cada poço, não permite que estes incidentes aconteçam. O mesmo cabo é essencial para toda a travessia.
Houve um pouco de apreensão mas conseguiu-se, mergulhando, recupera-lo.
Seguiu-se uma grande sequência de meandros e poços com água e lama. Ao fim de quatro horas de acção chegamos a uma zona onde havia um meandro alto, estreito e de difícil progressão, que nos confundiu um pouco sobre a forma de como deveríamos penetra-lo. Um de nós foi à frente, distanciando-se um pouco, para poder guiar o restante grupo e numa zona muito apertada, desliza e fica entalado na fenda do meandro.
Felizmente que nos fazemos sempre acompanhar por um “kit de desempanagem”, um mini saco onde vem sempre o material básico para se poder fazer um pequeno resgate.
Ainda assim não foi muito fácil, o nosso companheiro estava mesmo muito entalado, num espaço tão reduzido que mal o conseguíamos agarrar e uma pessoa só não o conseguia mover nem um centímetro.
Conseguimos penetrar por cima dele, na estreiteza do meandro, fazer uma fixação e com mosquetões e uma roldana fazer uma desmultiplicação de forças que acabou por resultar em pleno.
Foi o momento de maior tensão talvez, mas depois disto fazer o resto da travessia e sair no Mortero de Astrana… são momentos que se guardam para sempre!
Houve um pouco de apreensão mas conseguiu-se, mergulhando, recupera-lo.
Seguiu-se uma grande sequência de meandros e poços com água e lama. Ao fim de quatro horas de acção chegamos a uma zona onde havia um meandro alto, estreito e de difícil progressão, que nos confundiu um pouco sobre a forma de como deveríamos penetra-lo. Um de nós foi à frente, distanciando-se um pouco, para poder guiar o restante grupo e numa zona muito apertada, desliza e fica entalado na fenda do meandro.
Felizmente que nos fazemos sempre acompanhar por um “kit de desempanagem”, um mini saco onde vem sempre o material básico para se poder fazer um pequeno resgate.
Ainda assim não foi muito fácil, o nosso companheiro estava mesmo muito entalado, num espaço tão reduzido que mal o conseguíamos agarrar e uma pessoa só não o conseguia mover nem um centímetro.
Conseguimos penetrar por cima dele, na estreiteza do meandro, fazer uma fixação e com mosquetões e uma roldana fazer uma desmultiplicação de forças que acabou por resultar em pleno.
Foi o momento de maior tensão talvez, mas depois disto fazer o resto da travessia e sair no Mortero de Astrana… são momentos que se guardam para sempre!
Pois é para a próxima levem mais uma corda, nem que seja do tipo L, esses incidentes podem acontecer e nem sempre é possível recuperar um cabo perdido.
ResponderEliminarParabéns por este novo espaço dedicado ao mundo subterrâneo.
Na verdade, a memória traiu um pouco o nosso ilustre blogger: Tínhamos corda para 'dar e vender'.
ResponderEliminarPosso falar com conhecimento de causa porque fui eu que preparei o equipamento para esta travessia. Tínhamos, em kits separados, duas cordas do dobro do comprimento da maior vertical de toda a travessia, ou seja, podíamos perder uma delas. Mas a corda que caiu à água era uma mais pequena que dava muito jeito para as verticais mais curtas. Não nos fazia falta nenhuma, eu é que não queria perder uma corda! :)